sexta-feira, 27 de junho de 2008


Há uns dois sábados atrás, teve ordenação na Catedral. Ordenação de três diáconos. Matheus, meu filho mais velho, ajudou como acólito. O garoto estava radiante. Estava, talvez tão feliz quanto quanto os novos diáconos. Para ele foi algo incomum. Servir à Igreja numa festa tão bonita. Trabalhou das nove horas até às treze e trinta. Depois foi recompensado com os outros acólitos com um belo almoço no Seminário Diocesano. Mas quem mais fica feliz com tudo isso, sou eu. É gratificante para um pai católico ver seus filhos envolvidos com a Santa Igreja. Numa época tão anticatólica, é algo esperançoso.

Ainda neste dia pude ter outra satisfação: logo após deixar o Matheus na Catedral e levar minha mãe até o Banco, dei a volta no Largo. A rua lateral à Catedral estava com o transito congestionado. Bem lento, devido aos ônibus e carros que despejavam pessoas para a missa de ordenação. Muita gente de fora. Muitos padres. Novos e veteranos. Como o transito estava lento, acendi um Benson&Hedges mentolado e acompanhava tranqüilamente o vagaroso movimento dos carros. Aproximando-me do final da Catedral e próximo ao Seminário, percebo que um padre "novinho" usando um terno negro e clergyman abençoava os motoristas da frente. E isto exatamente porque estava caracterizado devidamente como um sacerdote da Igreja Católica. Ao passar ao lado dos carros, os motoristas pediam-lhe a benção. E ele prontamente assinaláva-os com o sinal da cruz. E o que mais me impressionou foi a alegria estampada no rosto do jovem sacerdote. Não pestanejei. Assim que o padre passou ao meu lado, logo roguei a ele: Sua benção, padre!

Se nossos sacerdotes soubessem a importância de se identificarem como tais, jamais deixariam de usar ao menos o clergyman.

Maria Porta do Céu

Há alguns anos, vi uma apresentação na então nascente TV Canção Nova. Era o cantor de uma banda, se não me engano do Vida Reluz (não estou muito por dentro de bandas católicas) acompanhado por um coral. A musica era fantástica. Uma homenagem a Maria Santíssima. Lembro-me que ficava arrepiado no refrão. A empolgação do maestro (negro e grisalho) levou-me às lágrimas. O amor daquelas pessoas por Maria era contagiante. O tempo passou. Encontrei no youtube a música com uma bela apresentação de imagens da Virgem. Nem imaginava que a música era do Pe. Fábio de Mello.

Que a Virgem interceda por todos nós.