sábado, 9 de junho de 2007


Sexta-feira, por volta das 17 horas, parei o carro em frente a casa de minha sogra. Rotineiramente. A Helen desceu. Vi o Pe. Vicente estacionando seu carro logo mais à frente. Haverá missa na Igreja das Dores, pensei. Desci do carro e ao invés de entrar na casa da sogra, caminhei para a Igreja.

A pequena igreja, construida em 1799, estava quase vazia. No máximo umas 20 pessoas. Pensei com meus botões: bem que o padre poderia nos oferecer a Santíssima Eucaristia sob as duas espécies. Pensamento rápido, sem maiores pretenções. Em seguida já estava compenetrado na Santa Missa.

E não é que na hora de recebermos a Comunhão, o Pe. Vicente nos convida a receber a Hóstia Santa embebida no Sangue?

Sei que quando recebemos apenas o Pão, alí está transubstanciado o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus, Nosso Deus e Senhor. Mas quando recebo sob as duas espécies, sempre sinto uma sensação diferente. Quero sentir aquele sabor por muito tempo em minha boca. Só que é muito rápido. Mas é maravilhoso.

Comunguei e fiquei de joelhos em meu lugar. Só que não conseguia e não mais queria me levantar. Sentia-me tão bem, que queria prolongar infinitamente aquele momento. O padre aspergiu agua benta em todos, deu a benção final, a cantora terminou o cantico final, as pessoas deixando a igreja e eu ali. Não conseguia me mover. Como sentia-me bem na presença de Deus. Como é bom receber o Sacramento do Amor.

Quando sai da igreja, não sabia para onde deveria (ou queria) me dirigir.
Creio que recebi uma "gota" do que nossos irmãos que estão na Visão Beatífica recebem infinitamente.

Graças e louvores se dêem a todo momento. Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.

domingo, 3 de junho de 2007

Missa da Santíssima Trindade



Todos conhecem a célebre passagem de Santo Agostinho de Hipona, doutor da Igreja, teólogo patrístico:
mais fácil seria meter o mar num dedal
do que entender racionalmente o mistério da Santíssima Trindade


E "maravilhosamente", inspiradamente, as nossas catequistas na missa com crianças, conseguiram explicar-nos como funciona a Trindade! É muito fácil: Deus é a água ( dentro de uma jarra de suco), Jesus é açúcar (cristal!) e o Espírito Santo é o suco de uva. Misturamos os três e pronto: Eis aí a Santíssima Tindade! Simples assim.

Meus Deus! Como Agostinho era burro! Não conseguiu perceber algo tão óbvio.

E mais: para que seguir o Missal? Isso é retrógrado. É voltar para antes do Vaticano II. Onde as teias de aranha imperavam em nossa Igreja. Para que ouvir a homilia? Nosso grupo de leigos o fazem tão bem. Viu como é fácil entender a Santíssima Trindade? Sem essa de que leigo não deve fazer a homilia. Seguir o Missal para que? Isso é passado.

Cantemos a musiqueta trideísta - "Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo (viram? 3 deuses) e hereticamente louvemos a Santíssima Trindade.

Catequisemos erroneamente nossas crianças em nome de missas (Sacrifício de Jesus) com igreja cheia e alegre. Depois não sabemos por que tantos católicos abandonam a Igreja e vão para as seitas. Católico ignorante torna-se protestante.


Aliás, a Missa não é catequese. Missa é a celebração da Paixão de Jesus. Por que desvirtuá-la? Por que não seguir o Missal? Por que não ouvem os apelos de Bento XVI?