domingo, 3 de junho de 2007

Missa da Santíssima Trindade



Todos conhecem a célebre passagem de Santo Agostinho de Hipona, doutor da Igreja, teólogo patrístico:
mais fácil seria meter o mar num dedal
do que entender racionalmente o mistério da Santíssima Trindade


E "maravilhosamente", inspiradamente, as nossas catequistas na missa com crianças, conseguiram explicar-nos como funciona a Trindade! É muito fácil: Deus é a água ( dentro de uma jarra de suco), Jesus é açúcar (cristal!) e o Espírito Santo é o suco de uva. Misturamos os três e pronto: Eis aí a Santíssima Tindade! Simples assim.

Meus Deus! Como Agostinho era burro! Não conseguiu perceber algo tão óbvio.

E mais: para que seguir o Missal? Isso é retrógrado. É voltar para antes do Vaticano II. Onde as teias de aranha imperavam em nossa Igreja. Para que ouvir a homilia? Nosso grupo de leigos o fazem tão bem. Viu como é fácil entender a Santíssima Trindade? Sem essa de que leigo não deve fazer a homilia. Seguir o Missal para que? Isso é passado.

Cantemos a musiqueta trideísta - "Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo (viram? 3 deuses) e hereticamente louvemos a Santíssima Trindade.

Catequisemos erroneamente nossas crianças em nome de missas (Sacrifício de Jesus) com igreja cheia e alegre. Depois não sabemos por que tantos católicos abandonam a Igreja e vão para as seitas. Católico ignorante torna-se protestante.


Aliás, a Missa não é catequese. Missa é a celebração da Paixão de Jesus. Por que desvirtuá-la? Por que não seguir o Missal? Por que não ouvem os apelos de Bento XVI?

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