No Brasil, quando se fala em São Januário, se pensa logo no  conhecido   estádio de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama. Seu nome oficial é  Estádio Vasco da Gama, mas ficou conhecido como São Januário, por ter  parte dele na rua São Januário. É o maior estádio de futebol privado do  Rio de Janeiro.
São Januário nasceu em Nápoles, no ano 270 d.C. Nada  se sabe ao certo sobre os primeiros anos de sua vida. Em 302 foi  ordenado sacerdote, e por sua piedade e virtude foi escolhido, pouco  depois, para Bispo de Benevento. Sua caridade, infatigável zelo e  solicitude pastoral desterraram de sua diocese a indigência, tendo ele  socorrido a todos os necessitados e aflitos.
Quando  em 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou em todo o Império  cruel perseguição contra o Cristianismo, obrigando os fiéis a oferecer  sacrifícios às divindades pagãs, nosso santo teve muitas ocasiões de  manifestar o valor de seu zelo, socorrendo os cristãos, não só nos  limites de sua diocese, mas em todas as cidades circunvizinhas.  Penetrava nos cárceres, estimulando seus irmãos na fé e perseverança  final, alcançando também, naquela ocasião. grande número de conversões. O  êxito de seu apostolado não tardou a despertar atenção de Dracônio,  governador da Campânia, que o mandou prender.
Diante do tribunal, São Januário foi reprovado pelo pró-consul Timóteo, que lhe apresentou a seguinte alternativa:
— “Ou ofereces incenso aos deuses, ou renuncias à vida”.
—  “Não posso imolar ao inimigo, pois tenho a honra de sacrificar todos os  dias ao verdadeiro Deus” - respondeu com altaneria o santo,  referindo-se à celebração eucarística.
Irado,  o pró-consul ordenou que o santo Bispo fosse lançado imediatamente numa  fornalha ardente. Mas Deus quis renovar em favor de seu fiel servo o  milagre dos três jovens israelitas, atirados também nas chamas, de que  fala o Antigo Testamento. São Januário saiu desta prova do fogo ileso,  para grande surpresa dos pagãos.
O tirano,  atribuindo o prodígio a artes mágicas, ordenou que São Januário e mais  seis outros cristãos fossem conduzidos a Puzzoles, onde seriam lançados  às feras na arena.
No dia marcado para o suplicio,  o povo lotou o anfiteatro da cidade. No centro da arena. São Januário  encorajava os companheiros: “Ânimo, irmãos, este é o dia do nosso  triunfo, combatamos com valor nosso sangue por Aquele Senhor, a quem  devemos a vida”.
Mal terminara de falar foram  libertados leões, tigres e leopardos famintos, que correram em direção  às vítimas. Mas, em lugar de despedaçá-las, prostraram-se diante do  Bispo de Benevento e começaram a lamber-lhes os pés. Ouviu-se então um  grande murmúrio no anfiteatro, que reconhecia não existir outro  verdadeiro Deus senão o dos cristãos. Muitos pediram clemência. Mas o  pró-consul, cego de ódio, mandou decapitar aqueles cristãos, sendo  executada a ordem na praça Vulcânia, no dia 19 de setembro de 305.
Os  corpos dos mártires foram conduzidos pelos fiéis às suas respectivas  cidades. Segundo relataram as crônicas, uma piedosa mulher recolheu em  duas ampolas o sangue que escorria do corpo de São Januário, quando este  era transportado para Benavento.
 Os restos  mortais do Bispo mártir foram transladados para sua cidade natal —  Nápoles — em 432. No ano 820 voltaram para Benavento. Em 1497 retornaram  definitivamente para Nápoles, onde repousam até hoje, em majestosa  Catedral gótica. Aí se realiza o perpétuo sangue, que se dá duas vezes  por ano, no sábado que antecede o primeiro domingo de maio aniversário  da primeira transladação, e a 19 de setembro, festa do martírio do santo  e no dia 16 de dezembro (dia em que Nápoles foi protegido da erupção do  Vesúvio). As datas da liquefação do sangue de São Januário são  celebradas com grande pompa e esplendor.
Os restos  mortais do Bispo mártir foram transladados para sua cidade natal —  Nápoles — em 432. No ano 820 voltaram para Benavento. Em 1497 retornaram  definitivamente para Nápoles, onde repousam até hoje, em majestosa  Catedral gótica. Aí se realiza o perpétuo sangue, que se dá duas vezes  por ano, no sábado que antecede o primeiro domingo de maio aniversário  da primeira transladação, e a 19 de setembro, festa do martírio do santo  e no dia 16 de dezembro (dia em que Nápoles foi protegido da erupção do  Vesúvio). As datas da liquefação do sangue de São Januário são  celebradas com grande pompa e esplendor.As relíquias são expostas ao público, e se a  liquefação não se verifica imediatamente. iniciam-se preces coletivas.  Se o milagre tarda, os fiéis compenetram-se de que a demora se deve a  seus pecados. Rezam então orações penitenciais, como o salmo “Miserere”,  composto pelo Santo Rei Davi.
Quando o milagre  ocorre, o Clero entoa solene Te Deum, a multidão prorrompe em vivas. os  sinos repicam e toda a cidade se rejubila.
Entretanto,  sempre que nas datas costumeiras o sangue não se liquefaz, Isso  significa o aviso de tristes acontecimentos vindouros, segundo uma  antiga tradição nunca desmentida.
O sangue de São  Januário está recolhido em duas ampolas de vidro, hermeticamente  fechadas, protegido por duas lâminas de cristal transparente. A ampola  maior possui 60 cm cúbicos de volume; a menor tem capacidade de 25 cm  cúbicos. Em geral, o sangue endurecido ocupa até a metade da ampola  maior; na menor, encontra-se disperso em fragmentos.
A  liquefação do sangue produz-se espontaneamente, sob as mais variadas  circunstâncias, independentemente da temperatura ou do movimento, o  sangue passa do estado pastoso ao fluido e, até, fluidíssimo. A  liquefação ocorre da periferia para o centro e vice-versa. Algumas  vezes, o sangue liquefaz-se instantânea e inteiramente, ou, por vezes,  permanece um denso coágulo em meio ao resto liquefeito. Alterar-se o  colorido: desde o vermelho mais escuro até o rubro mais vivo. Não poucas  vezes surgem bolhas e sangue fresco e espumante sobe rapidamente até o  topo da ampola maior.
Trata-se verdadeiramente de sangue humano, comprovado por análises espectroscópicas.
Há  algumas peculiaridades, que constituem outros milagres dentro do  milagre liquefação, há uma variação do volume: algumas vezes diminui e  outras vezes aumenta até o dobro. Varia também quanto à massa e quanto  ao peso.
Em janeiro de 1991, o prof. G. Sperindeo  utilizando-se, com o máximo cuidado, de aparelhos de alta precisão,  encontrou uma variação de cerca de 25 gramas. O peso aumentava enquanto o  volume diminuía. Esse acréscimo de peso contraria frontalmente o  princípio da conservação da massa (uma das leis fundamentais da Física) e  é absolutamente inexplicável, pois as ampolas encontram-se  hermeticamente fechadas, sem possibilidade de receber acréscimo de  substâncias do exterior.
A notícia escrita mais  antiga e segura do milagre consta de uma crônica do século XIV. Desde  1659, estão rigorosamente anotadas todas as liquefações, que já perfazem  mais de dez mil!
A relíquia de São Januário tem  protegido Nápoles eficazmente contra a peste e as erupções do Vesúvio,  distante da cidade apenas duas léguas e meia. Por ocasião de uma erupção  em 1707, que ameaçava destruir Nápoles, o povo levou as ampolas em  solene procissão até o sopé do vulcão; imediatamente a erupção cessou!
Em  1944, o Vesúvio expeliu lavas, cinzas, pedras e uma poeira arenosa, que  alcançou grande altura. Foi sua última erupção. O vento levou essa  poeira através do Mediterrâneo, a qual chegou a atingir a Grécia, a  Turquia, a Espanha e o Marrocos. Nápoles permaneceu imune.
Supliquemos  na data de hoje a este grande Santo Protetor, que salve não apenas  Nápoles, mas a Itália e o mundo inteiro de um incêndio mil vezes pior do  que o produzido por erupções vulcânicas: o comunismo, a seita atéia,  antinatural e igualitária, que visa varrer da face da terra o nome  cristão.
Fonte: Blog Nova Obra 



 
 
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