quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Apologética 2.0





Comunidade de apologética católica: um espaço para a defesa, justificação e aprofundamento da Fé (Teologia e conhecimentos auxiliares).

O debate deve ser equilibrado (mas informal) e fazer uso da Revelação (Tradição apostólica + Bíblia), como ensinada pelo Magistério e vivida pelos Santos.

As quatro tendências internas da Igreja na atualidade (progressistas, carismáticos, neo-conservadores e tradicionalistas) são bem vindas para debater nos termos indicados.

Temas culturais e de cristianismo e religião comparada (visando uma formação humanística) podem ser abordados numa perspectiva não-teológica.

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Comunidade fundada por Thiago Santos de Morais.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Regional Sul I da CNBB contra o Aborto

MOÇÃO APOIO APROVADA EM ITAICI PELAS 46 DIOCESES DA REGIONAL SUL 1 DA CNBB

Publicação autorizada pela Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB

“Na Trigésima Primeira Assembléia das Igrejas Particulares do Regional Sul 1 da CNBB, nós, Povo de Deus, reunidos de 16 a 18 de outubro de 2009 em Itaici, Indaiatuba, SP, viemos a público manifestar nossa indignação diante do sucedido com os
deputados federais Luis Bassuma (PT-BA) e Henrique Afonso (PT-AC), que foram processados, julgados e condenados pela Comissão de Ética de seu partido à pena de suspensão de suas atividades parlamentares, retirados da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e ainda instados a retirarem todas as suas iniciativas legislativas que defendem e promovem a vida humana.

Os deputados foram punidos por assumirem a defesa do direito humano primário: o direito à vida do inocente indefeso, desde a concepção.

O proceder do Partido dos Trabalhadores, como de qualquer outro partido, que se comporte da mesma forma, demonstra intolerância e desrespeito à liberdade de consciência, garantida pela Constituição Federal, provocando um retrocesso na construção do Estado Democrático, além de violar o direito fundamental à vida desde a concepção, garantido pela Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), homologado pelo nosso Congresso Nacional em 1992, e contrariando frontalmente a a mensagem central do Evangelho.

[...]

Manifestamos nossa solidariedade e apoio aos deputados pelo testemunho exemplar de cidadania e profunda consciência humana e cristã, bem como apoiamos a instalação na Câmara dos Deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, para investigar a prática do aborto clandestino, sustentado pelo financiamento e interesses estrangeiros, que querem impor ao Brasil e à América Latina a política perversa do controle populacional.

Se quisermos sustentar um fundamento sólido e inviolável para os Direitos Humanos, é indispensável reconhecer que a vida humana deve ser defendida sempre, desde o momento da fecundação (Documento de Aparecida, nº 467)”. 

Novo documento da Santa Sé contra os abusos na Missa

Outra importante notícia é que ficou pronto o Compendium Eucharisticum que foi entregue a Bento XVI. É um documento que pretende levar os sacerdotes de todo o mundo a celebrar mais digna e piedosamente o Santo Sacrifício. Tomara que eu esteja errado, mas tenho a impressão que a grande maioria dos padres e bispos brasileiros irão dar a mínima para as instruções. Hoje são pouquíssimos aqueles que levam a sério a Instrução Geral sobre o Missal Romano, a REDEMPTIONIS SACRAMENTUM e a ECCLESIA DE EUCHARISTIA.   Mas vamos ao artigo do Dr. Rafael:


by Rafael Vitola Brodbeck

O Cardeal Cañizares entregou ao Papa ontem, 21 de outubro, uma cópia em latim do documento Compendium Eucharisticum, para ajudar os sacerdotes, ao redor do mundo, a celebrar mais piedosamente a Santa Missa.

Trata-se de uma coleção de materiais de estudo, orações e meditações, com o fim de que se promova um adequado culto litúrgico, impedindo os abusos na Missa. Desta vez, entretanto, ao invés de listar os erros e condená-los, são propostas reflexões que, se tomadas a sério, induzem a uma mentalidade mais coerente com o mistério celebrado, com a sacralidade que aquelas normas tanto pretendem resgatar.

No compêndio, fala-se das duas formas, igualmente dignas, do rito romano, e são transcritos os Ordinários da Missa, em latim, nessas mesmas duas formas. Também o Ofício da Solenidade de Corpus Christi, nas duas formas, em latim, é anexado, além de Missas votivas da Eucaristia, hinos e cânticos gregorianos, ladainhas, e o Rito da Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento.

As preces antes e depois da Missa, e as orações ao vestir os paramentos também estão lá, bem como excertos do Decreto sobre a Eucaristia do Concílio Ecumênico de Trento, da Imitação de Cristo, do Código de Direito Canônico, do Código de Cânones das Igrejas Orientais, e do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Igualmente, comentários sobre as quatro orações eucarísticas da forma ordinária estão presentes.

Tomara que os padres brasileiros leiam e, os que ainda não fazem, passem a celebrar com a dignidade que requer não uma festa profana, tampouco uma mera reunião religiosa, mas o Santo Sacrifício da Missa, que torna a Cruz real e substancialmente presente sobre o altar. Que o latim seja valorizado, bem como toda a nossa rica tradição, e que a forma extraordinária seja disseminada na Terra de Santa Cruz, ao lado de uma forma ordinária cada vez mais fiel às rubricas.



 

Conversão de anglicanos… Não são quaisquer fiéis!

 O articulista católico e delegado de polícia do Rio Grande do Sul, Dr. Rafael, escreveu no blog do Veritatis Splendor, este artigo que de forma brilhante nos faz pensar: ex-protestantes são muito mais fiés à Tradição, à Palavra e ao Santo Padre do que muitos de nós, ditos católicos desde o nascimento. Que nossos irmãos anglicanos, recém-chegados à Verdadeira Religião possam servir de incentivo à nossa melhor observância aos ditames de Roma.



by Rafael Vitola Brodbeck

Com o recente anúncio da conversão dos anglicanos tradicionalistas da TAC e do restabelecimento do diálogo com os anglo-católicos oficialistas da Forward in Faith, algumas idéias nos vêm à mente.

Não são simplesmente novos católicos. Não são quaisquer fiéis. São excelentes fiéis, muito bem formados, acostumados a ler a Bíblia, conhecedores da Tradição Apostólica a tal ponto que se convenceram de que, por ela, só se pode ser católico apostólico romano.

São bispos e padres acostumados a pregar doutrina sólida, não qualquer vento relativista. Com experiência missionária, com aquela gana, que ainda se mantém nas comunidades protestantes, de levar o mundo para Cristo.
Fiéis, padres e bispos que amam tanto a Cristo e a Igreja que tiveram a coragem de romper com sua comunidade protestante. E que amam, além disso, uma liturgia bem celebrada, com características medievais, dado que o antigo rito inglês de Sarum está bem enraizado em seus ofícios.

Não nos esqueçamos também que a TAC já era uma dissidência do anglicanismo oficial de Cantuária, por considerá-lo liberal. Ou seja, não vamos receber ex-anglicanos, agora católicos, relativistas, progressistas, modernistas. Pelo contrário: teremos em torno de 400 mil novos católicos plenamente ortodoxos, defensores da liturgia, que preservam batinas, casulas, sobrepelizes, incensos, latim, vernáculo bem traduzido, versus Deum, que fazem missões, que não querem manter os povos na ignorância, mas levá-los à adoração de Jesus Cristo, que são devotíssimos da Virgem Maria de Walsingham, que enfrentaram o secularismo de sua própria denominação anglicana a ponto de criarem outra, a Traditional Anglican Communion, e, por fim, se converterem ao catolicismo romano. Fiéis, padres e bispos, e suas esposas e filhos, que vivem o cristianismo dentro e fora das paredes dos templos, e que são absolutamente contra o modernismo, o aborto, o “casamento” gay, a ordenação de homossexuais e de mulheres.

Recebemos não apenas 400 mil almas, mas 400 mil grandes soldados dispostos a lutar por Cristo, 400 mil verdadeiros apóstolos da tradição, da fidelidade ao Magistério, da liturgia correta, da ortodoxia, inimigos do relativismo, do secularismo, do laicismo. Bem próprio do pontificado de Bento XVI.

Com tantos católicos de meia-tijela, que querem fazer uma religião a seu próprio gosto, ou, como se disse do presidente Lula, “católicos à sua maneira”, não podemos senão nos regozijar com essa benfazeja notícia.
Uma lufada de ar fresco!



domingo, 4 de outubro de 2009

O drama e a trama do “Tombamento de Nhá Chica”


Escrito por Coordenação de Pastoral
Qui, 25 de Junho de 2009 13:56

Não sei se chegou ao conhecimento dos nossos internautas o problema que ocorreu no Santuário da Conceição, em Baependi, com inusitada decisão do prefeito daquela localidade, Dr. Cláudio de Carvalho Rollo, de tombar como patrimônio histórico municipal os restos mortais da Serva de Deus Nhá Chica e todos os seus pertences, guardados com imensurável esmero pelas Irmãs Franciscanas do Senhor há 55 anos.

Há cerca de um mês as Irmãs receberam uma notificação de que os pertences de Nhá Chica, sua casinha e a urna contendo os restos mortais da serva de Deus seriam tombados pelo município. Diante desta notificação as irmãs, acompanhadas de seu advogado, bem como, de um decreto do Bispo Diocesano, Dom Diamantino Prata de Carvalho, contestaram o projeto de tombamento.

Curiosamente, esta iniciativa ocorreu no contexto da Festa dos 114 anos da morte de Nhá Chica, quando muito trabalho ocupa as irmãs e todos os voluntários e funcionários da Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) e toda a Paróquia de Santa Maria de Baependi, ao mesmo tempo em que multidões de peregrinos não encontram na cidade lugar adequado para estacionar seus ônibus e mesmo carros, não encontram serviço de alimentação adequado, tendo que se deslocar para o município vizinho de Caxambu, não encontram sanitários em quantidade necessária, ou seja, não encontram tudo aquilo que uma prefeitura preocupada com o seu tesouro, as pessoas que buscam a Serva de Deus, deveria minimamente dispor.

Fato que não ocorre ao interno da ABNC, que depois de muitas adaptações dispõe de banheiros, serviços de restaurante e lanchonete, dentro de suas possibilidades, além de uma incomparável acolhida familiar aos romeiros.

Não tardou, contudo, que recebêssemos, de uma maneira autoritária, o decreto de tombamento assinado pelo referido prefeito. Canais de televisão foram chamados pela prefeitura para fazer uma cobertura, levando a notícia do “Tombamento de Nhá Chica” para além dos limites do município.

Diante disto, as Irmãs tiveram de tomar providências. Panos pretos foram colocado nas janelas e portas do Santuário, para manifestar “luto”. Muitas família da cidade foram solidárias ao Santuário e aderiram à mesma prática. Nesta hora um abaixo assinado já estava sendo feito.

Tentativas de diálogo foram feitas, todas ineficazes.

Planejou-se, então, uma caminhada de fé, uma caminhada orante pelas ruas da cidade, levando até a prefeitura o abaixo assinado. Aos poucos, os argumentos foram sendo elaborados e esclarecidos em conversar com padres que são advogados, teólogos e postuladores de causas em Roma.

Concluíram-se, então, quatro pontos para a contestação do Tombamento:

- a Santa Sé tem a Custódia do Servo de Deus. Logo um poder público não terá esta obrigação e isso poderá vir a interferir negativamente no processo de Beatificação.

- a Igreja é independente do Estado (Constituição Federal, art. 19). Logo, se o bispo disse não, é não. O decreto do bispo anula o do prefeito.

- tombar restos mortais é algo inédito na História. É tocar no sagrado, na experiência de fé do povo.

- a ação de ignorar os documentos de contestação, enviados pelas irmãs, foi um ato de total desrespeito à autoridade episcopal, total desrespeito às Irmãs Franciscanas do Senhor, que há 55 anos zelam pelo Santuário e por tudo o que Nhá Chica possuía e hoje possui, talvez com um zelo maior do que temos pela nossa casa.

Dia 23 de junho de 2009, às 15 horas, realizou-se a caminhada orante. Estiveram presentes cerca de 3 mil pessoas. As irmãs substituíram os panos pretos por brancos. Esteve presente o bispo, com o seu hábito franciscano, acompanhado de alguns seminaristas, o pároco, Pe. José Roberto de Souza, Pe. Geraldo Ernesto, vigário, Pe. Carlinhos, coordenador dos presbíteros, Pe. Ednaldo Barbosa, pároco de Cruzília e o diácono Antônio Carlos, Pe. Douglas, pároco de Caxambu, Pe. Jair, de Carrancas, com pessoas da comunidade, o prefeito e vereadores, Pe Afonso, pároco de Conceição do Rio Verde e Vigário da Forania Serva de Deus Nhá Chica. A caminhada pacífica e orante culminou na prefeitura onde foi entregue o abaixo assinado, que totalizou 8 mil assinaturas.

A caminhada não parou aí. Voltou, cantando e rezando, até o Santuário. Enquanto isso, o Juiz assinava uma liminar contra o decreto do Prefeito. Ao fim da caminhada foi comunicada ao povo a assinatura da liminar, o que provocou uma euforia sem precedentes. O amor a Nhá Chica era visível.

Não faltaram aqueles que fizeram deste impasse uma briga partidário-eleitoral. Mas, por parte da Igreja, em nenhum momento foi este o tom. Pelo contrário, é preciso que fique claro que, quem quer que governe os bens temporais não pode pretender arvorar-se sobre os bens espirituais da Igreja e do povo de Deus.

Como se não bastasse tudo isso, na véspera, os juízes do TRE-MG, na sessão da segunda-feira (22), por cinco votos a zero, cassaram os diplomas do prefeito e do vice da cidade de Baependi, Cláudio de Carvalho Rollo e Márcio Augusto Nardy Neves, por abuso de poder político. A decisão veio confirmar a sentença de primeira instância que, no ano passado, cassara os diplomas de ambos e declarara sua inelegibilidade por três anos.

Segundo a representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral, o prefeito, candidato à reeleição, teria feito a doação de diversos lotes com fins eleitoreiros. O relator do caso, juiz Renato Prates, ao analisar o Recurso Eleitoral 5261, entendeu que a doação de lotes foi, de fato, em desacordo com a lei eleitoral.

Para a Procuradoria Regional Eleitoral, que se manifestou pela cassação dos eleitos, restou configurado o abuso de poder político, já que o prefeito se utilizou do cargo para comprometer a lisura e normalidade do pleito em seu próprio benefício. "Com isso, o candidato infringiu o artigo 22 da Lei Complementar 64/90, e, por isso, deve receber a sanção de cassação de seu registro e sua inelegibilidade por três anos a partir das eleições de outubro de 2008", avaliou o procurador, José Jairo Gomes. Os eleitos permaneceram no cargo graças a uma decisão do TRE em dezembro de 2008.

Aguarda-se agora, tempos de paz e serenidade, para esta vetusta paróquia de nossa diocese, guardiã do rico tesouro da Serva de Deus Nhá Chica. E espera-se que as prefeituras de nossos municípios, ávidas por verbas conquistadas com o tombamento de nossas Igrejas e outros bens, mas nunca destinadas à sua manutenção, revejam o seu posicionamento e sua atitudes, muitas vezes astutas como as serpentes, porém sem a simplicidade das pombas.

Fonte: http://www.diocesedacampanha.org.br/pagina-inicial/39-pagina-inicial/232-o-drama-e-a-trama-do-tombamento-de-nha-chica.html


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sacerdotes não devem participar da política




Papa recorda que sacerdotes não devem participar da política

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Tampouco os leigos podem assumir as funções de um presbítero
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CASTEL GANDOLFO, quinta-feira, 17 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Os sacerdotes devem favorecer a unidade e a comunhão de todos os fiéis e, por isso, devem manter-se afastados da política, que é um campo de ação dos leigos, considera Bento XVI.
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Assim o afirmou nesta quinta-feira, ao acolher o segundo grupo de bispos brasileiros, procedente da Região Nordeste, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, por ocasião de sua visita ad limina apostolorum.
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O Papa dedicou toda a sua intervenção a prevenir contra a “secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos”, além de insistir em que a figura do sacerdote na Igreja é insubstituível.
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“O aprofundamento harmônico, correto e claro da relação entre sacerdócio comum e ministerial constitui atualmente um dos pontos mais delicados do ser e da vida da Igreja”, sublinhou o Papa.
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“É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos.”
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O Papa admitiu que o número escasso de sacerdotes é um problema importante, especialmente nestas regiões, onde a atenção pastoral “deve ser organizada com poucos presbíteros”, mas acrescentou que esta situação “não deve ser considerada normal ou típica do futuro”.
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Por outro lado, afirmou, “a falta de presbíteros não justifica uma participação mais ativa e numerosa dos leigos. Na verdade, quanto mais os fiéis forem conscientes de suas responsabilidades na Igreja, mais se sobressairá a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote”.
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Recordou aos bispos que este Ano Sacerdotal supõe uma boa ocasião para refletir sobre o exemplo do Santo Cura de Ars.
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“Ele continua sendo um modelo atual para vossos presbíteros, especialmente na vivência do celibato como exigência do dom total de si mesmos, expressão daquela caridade pastoral que o Concílio Vaticano II apresenta como centro unificador do ser e do agir sacerdotal.”
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Neste sentido, o Papa explicou quão necessário é buscar mais vocações, como também que “os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão”.
Também é importante que os presbíteros “vivam com coerência e plenitude a graça e os compromissos do Batismo”, que celebrem a Missa e rezem o ofício divino diariamente.
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“Deveis concentrar os esforços em despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis para as vossas dioceses, ajudando-vos mutuamente, para que todos disponham de presbíteros melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis”, concluiu o Papa.
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Fonte: agencia Zenit (http://www.zenit.org/article-22694?l=portuguese)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Domingo_06/09/09

No folheto O Domingo, celebração da missa com crianças, há no final um comentário por Isaias Silva Pinto, SSP.

Incrível os malabarismos que fazem os adeptos da teologia da libertação para impor sua visão marxista e materialista do Evangelho. No tal comentário, o sujeito diz:


"...Jesus fez uma coisa muito bonita no Evangelho de hoje? Curou um homem que não escutava e, por não escutar, também não falava bem. Era um homem excluído da sociedade. Estava completamente dependente da boa ação das pessoas. Jesus deu-lhe nova possibilidade de viver, denunciando as injustiças e anunciando a salvação."


Li e reli o Evangelho do dia e até agora não achei de onde o comentarista tirou que o surdo era excluído. Também não encontrei nenhuma denuncia de injustiça proclamada por Jesus.


O que encontrei foi exatamente o contrário:

1.O deficiente auditivo foi levado até Jesus por outros homens. Estes intercederam ao Salvador para que curasse o surdo. Se fosse excluído, não teria ninguém por ele. O que não é o caso.

2.Jesus recomendou com insistência para que não contassem a ninguém. Se Jesus estivesse "denunciando" alguma coisa, não faria o oposto? Se quisesse denunciar alguma coisa, teria Jesus incentivado as pessoas a irem e contar a todos o que havia acontecido. Que injustiças estavam sendo cometidas, blá-blá-blá, etc.


O que mais me preocupa é que este tipo de discurso, vem sendo aberta e descaradamente vomitado sobre nossas crianças. Distorção do Evangelho em nome de uma "teologia" política, igualitária, marxista e herege. Mansamente nossos filhos estão sendo educados socialistamente. Esta ação praticada pelas escolas, ainda dá para entender, mas no folheto da Santa Missa, é no mínimo aberração. Total afronta ao Santo Papa, ao Magistério e à Tradição.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"A palavra-chave do anúncio de Jesus é: Reino de Deus. Mas Reino de Deus não é uma coisa, uma estrutura social ou política, uma utopia. O Reino de Deus é Deus. Reino de Deus significa: Deus existe. Deus vive. Deus está presente e age no mundo, na nossa, na minha vida." (Cardeal Ratzinger - 2000 - Congresso de Catequistas)