"Não creio mesmo que alguém possa atingir uma íntima união com Deus e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo, sem uma união muito grande com a Santíssima Virgem e sem uma grande dependência do seu patrocínio."São Luis Maria de Grignion de Montfort.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
O cristão e a Virgem Maria.
domingo, 22 de julho de 2012
Belíssimo! Hino nacional em latim.
Audierunt Ypirangae ripae placidae
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.
Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio en libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.
Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!
Ceterisque in orbe plagis
Tui rident agri florum ditiores;
Tenent silvae en vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores.
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.
Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
(Mendes de Aguiar in latinam linguam vertit.)
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.
Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio en libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.
Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!
Ceterisque in orbe plagis
Tui rident agri florum ditiores;
Tenent silvae en vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores.
O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!
Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.
Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.
Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!
Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!
(Mendes de Aguiar in latinam linguam vertit.)
sexta-feira, 13 de julho de 2012
O Significado da Missa - Venerável Arcebispo Fulton Sheen
Excelente pregação do Arcebispo americano Fulton Sheen. Recomendo a catequistas e agentes de pastorais. Que tal exibir em seus movimentos para um maior conhecimento do Santo Sacrifício da Missa? Os vídeos estão legendados.
Video I
Video II
quinta-feira, 5 de julho de 2012
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI POR OCASIÃO DA CONCLUSÃO DO 50º CONGRESSO EUCARÍSTICO INTERNACIONAL EM DUBLIN
Amados Irmãos e Irmãs,
Com grande afeto no Senhor, saúdo a
todos vós que estais reunidos no 50º Congresso Eucarístico Internacional
em Dublin, nomeadamente o Cardeal Brady, o Arcebispo Martin, o clero,
os religiosos e os fiéis leigos da Irlanda, e todos vós que viestes de
longe para sustentar a Igreja da Irlanda com a vossa presença e as
vossas orações.
O tema do Congresso – Comunhão com
Cristo e entre nós – leva-nos a refletir sobre a Igreja como mistério de
comunhão com o Senhor e com todos os membros do seu Corpo. Desde os
primeiros tempos da Igreja, a noção de koinonia ou communio esteve no
centro da compreensão que ela tem de si mesma, no centro da sua relação
com Cristo, seu fundador, e dos sacramentos que celebra, sobretudo a
Eucaristia. Através do Baptismo, somos inseridos na morte de Cristo e
renascemos na grande família dos irmãos e irmãs de Jesus Cristo; pela
Confirmação, recebemos o sigilo do Espírito Santo; e, pela nossa
participação na Eucaristia, entramos em comunhão com Cristo e entre nós,
de maneira visível, aqui na terra e recebemos também a promessa da vida
eterna que virá.
O Congresso realiza-se também num
período em que a Igreja se prepara, em todo o mundo, para celebrar o Ano
da Fé, que assinalará o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano
II, um evento que lançou a mais extensa renovação que o Rito Romano já
conheceu. Com base numa apreciação cada vez mais profunda das fontes da
Liturgia, o Concílio promoveu a participação plena e ativa dos fiéis no
Sacrifício Eucarístico. Hoje, olhando os desejos então expressos pelos
Padres Conciliares sobre a renovação litúrgica à luz da experiência da
Igreja universal no período transcorrido, é claro que uma grande parte
foi alcançada; mas vê-se igualmente que houve muitos equívocos e
irregularidades. A renovação das formas externas, desejada pelos Padres
Conciliares, visava tornar mais fácil a penetração na profundidade
íntima do mistério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um
encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia, e portanto com o
Deus vivo, de modo que, através deste contato com o amor de Cristo, o
amor mútuo dos seus irmãos e irmãs também pudesse crescer. Todavia, não
raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a
«participação ativa» foi confundida com o agitar-se externamente. Por
isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica. Num
mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas materiais,
precisamos de aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do
Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e profundidade à
nossa vida.
A Eucaristia é o culto da Igreja
inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da
Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também
cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e
simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente;
convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos
nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos
ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.
Além disso, a Eucaristia é o memorial do sacrifício de Cristo na Cruz, o seu Corpo e Sangue oferecidos na nova e eterna aliança pela remissão dos pecados e a transformação do mundo. A Irlanda foi plasmada, ao nível mais profundo, por séculos e séculos de celebração da Santa Missa; e, pelo seu poder e graça, gerações de monges, mártires e missionários viveram heroicamente a fé na pátria e espalharam a Boa Nova do amor e perdão de Deus muito para além das suas praias. Vós sois os herdeiros duma Igreja que foi uma poderosa força de bem no mundo, e que transmitiu a muitos e muitos outros um amor profundo e duradouro a Cristo e à sua Mãe Santíssima. Os vossos antepassados na Igreja da Irlanda souberam como lutar pela santidade e a coerência na vida pessoal, como proclamar a alegria que vem do Evangelho, como promover a importância de pertencer à Igreja universal em comunhão com a Sé de Pedro, e como transmitir às gerações seguintes o amor pela fé e as virtudes cristãs. A nossa fé católica, imbuída dum sentido profundo da presença de Deus, maravilhada pela beleza da criação que nos rodeia, e purificada pela penitência pessoal e a certeza do perdão de Deus, é uma herança que seguramente se aperfeiçoa e alimenta quando regularmente é colocada sobre o altar do Senhor no Sacrifício da Missa. A gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor foram recentemente abaladas de maneira horrível pela revelação de pecados cometidos por sacerdotes e consagrados contra pessoas confiadas aos seus cuidados. Em vez de lhes mostrar o caminho para Cristo, para Deus, em vez de dar testemunho da sua bondade, abusaram delas e minaram a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se pode explicar o facto de pessoas, que regularmente receberam o Corpo do Senhor e confessaram os seus pecados no sacramento da Penitência, terem incorrido em tais transgressões? Continua um mistério. Evidentemente, porém, o seu cristianismo já não era alimentado pelo encontro jubiloso com Jesus Cristo: tornara-se meramente uma questão de hábito.
Além disso, a Eucaristia é o memorial do sacrifício de Cristo na Cruz, o seu Corpo e Sangue oferecidos na nova e eterna aliança pela remissão dos pecados e a transformação do mundo. A Irlanda foi plasmada, ao nível mais profundo, por séculos e séculos de celebração da Santa Missa; e, pelo seu poder e graça, gerações de monges, mártires e missionários viveram heroicamente a fé na pátria e espalharam a Boa Nova do amor e perdão de Deus muito para além das suas praias. Vós sois os herdeiros duma Igreja que foi uma poderosa força de bem no mundo, e que transmitiu a muitos e muitos outros um amor profundo e duradouro a Cristo e à sua Mãe Santíssima. Os vossos antepassados na Igreja da Irlanda souberam como lutar pela santidade e a coerência na vida pessoal, como proclamar a alegria que vem do Evangelho, como promover a importância de pertencer à Igreja universal em comunhão com a Sé de Pedro, e como transmitir às gerações seguintes o amor pela fé e as virtudes cristãs. A nossa fé católica, imbuída dum sentido profundo da presença de Deus, maravilhada pela beleza da criação que nos rodeia, e purificada pela penitência pessoal e a certeza do perdão de Deus, é uma herança que seguramente se aperfeiçoa e alimenta quando regularmente é colocada sobre o altar do Senhor no Sacrifício da Missa. A gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor foram recentemente abaladas de maneira horrível pela revelação de pecados cometidos por sacerdotes e consagrados contra pessoas confiadas aos seus cuidados. Em vez de lhes mostrar o caminho para Cristo, para Deus, em vez de dar testemunho da sua bondade, abusaram delas e minaram a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se pode explicar o facto de pessoas, que regularmente receberam o Corpo do Senhor e confessaram os seus pecados no sacramento da Penitência, terem incorrido em tais transgressões? Continua um mistério. Evidentemente, porém, o seu cristianismo já não era alimentado pelo encontro jubiloso com Jesus Cristo: tornara-se meramente uma questão de hábito.
A obra do
Concílio tinha realmente a intenção de superar esta forma de
cristianismo e redescobrir a fé como uma profunda relação pessoal com a
bondade de Jesus Cristo. O Congresso Eucarístico tem um objetivo
semelhante. Nele desejamos encontrar o Senhor ressuscitado. Peçamos-Lhe
para nos tocar profundamente. Ele que, na tarde de Páscoa, soprou sobre
os Apóstolos, comunicando-lhes o seu Espírito, possa de igual modo
conceder-nos também nós o seu sopro, a força do Espírito Santo,
ajudando-nos assim a tornar-nos verdadeiras testemunhas de seu amor,
testemunhas da sua verdade. A sua verdade é amor. O amor de Cristo é
verdade.
Amados irmãos e irmãs, rezo para que o
Congresso possa ser para cada um de vós uma frutuosa experiência
espiritual de comunhão com Cristo e com a sua Igreja. Ao mesmo tempo,
desejo convidar-vos a implorar comigo a bênção de Deus para o próximo
Congresso Eucarístico Internacional, que terá lugar em 2016 na cidade de
Cebu! Ao povo das Filipinas, envio calorosas saudações e a certeza da
minha proximidade na oração, durante o período de preparação para este
grande encontro eclesial. Estou certo de que vai trazer duradoura
renovação espiritual não apenas para eles, mas também para todos os
participantes que lá acorrerem de todo o mundo. Entretanto, recomendo
todos e cada um dos que tomam parte no atual Congresso à proteção
amorosa de Maria, Mãe de Deus, e a São Patrício, o grande padroeiro da
Irlanda; e, como penhor de alegria e paz no Senhor, de coração concedo a
Bênção Apostólica.
Fonte: Vaticano
sábado, 30 de junho de 2012
Evangelho: belicoso.
"Temos
mostrado a ação nociva do liberalismo religioso, que timbra em deformar nos
católicos as virtudes mais adequadas à luta e ao combate, criando assim o tipo
ridículo do “carola” inofensivo e inepto, que o próprio liberalismo é o primeiro
a estigmatizar afirmando que a Igreja não é capaz de produzir figuras diversas
desta.
Se
o liberalismo se empenhou particularmente em iludir as massas católicas a
respeito da virtude da fortaleza, é certo que outra virtude, a da perspicácia,
também tem sido muito combatida pela propaganda liberal. Muitos católicos se
terão por certo espantado quando afirmamos que o Evangelho de Nosso Senhor
Jesus Cristo é uma inigualável escola de energia e heroísmo no sentido mais
belicoso da palavra. Sua surpresa não será menor se lhes dissermos hoje que o
Evangelho é uma inigualável escola de perspicácia, e que Nosso Senhor Jesus
Cristo inculcou reiteradamente esta virtude".
(Plínio Correa de Oliveira)
Fonte: Legionário, nº 475, 19 de outubro de 1941.
(Plínio Correa de Oliveira)
Fonte: Legionário, nº 475, 19 de outubro de 1941.
terça-feira, 26 de junho de 2012
São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei.
Josemaría Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha) no dia 9 de
Janeiro de 1902. Os pais chamavam-se José e Dolores que deram aos filhos
uma profunda educação cristã.
Em 1915 faliu o negócio do pai, que era um industrial de tecidos, e ele teve de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro trabalho. Nessa cidade, Josemaría apercebe-se da sua vocação pela primeira vez: depois de ver na neve umas pegadas dos pés descalços de um frade, intui que Deus deseja qualquer coisa dele, embora não saiba exactamente o que é. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote e começa a preparar-se para tanto, primeiro em Logronho, e mais tarde no seminário de Saragoça. Estuda Direito como aluno voluntário. O pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de Março de 1925 e começa a exercer o seu ministério numa paróquia rural e, depois, em Saragoça.
Em 1927 muda-se para Madrid, com autorização do seu bispo, com o objectivo de se doutorar em Direito. Aí, no dia 2 de Outubro de 1928, no decorrer de um retiro espiritual, vê aquilo que Deus lhe pede e funda o Opus Dei. Desde então começa a trabalhar na fundação, ao mesmo tempo que continua exercendo o ministério sacerdotal, especialmente entre pobres e doentes. Além disso, estuda na Universidade de Madrid e dá aulas para manter a família.
Quando rebenta a guerra civil encontra-se em Madrid, e a perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diversos lugares. Exerce o ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de ter atravessado os Pirenéus, fixa residência em Burgos.
Acabada a guerra, em 1939, regressa a Madrid e obtém o doutoramento em Direito. Nos anos que se seguem dirige numerosos retiros para leigos, para sacerdotes e para religiosos.
Em 1946 fixa residência em Roma. Faz o doutoramento em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações da Cúria Romana, membro honorário da Academia Pontifícia de Teologia e prelado honorário de Sua Santidade. De Roma desloca-se, em numerosas ocasiões, a diversos países da Europa - e em 1970 ao México -, a fim de impulsionar o estabelecimento e consolidação do Opus Dei nessas regiões. Com o mesmo objectivo, em 1974 e em 1975, realiza duas longas viagens pela América Central e do Sul, onde, além disso, tem reuniões de catequese com grupos numerosos de pessoas.
A Santa Missa era a raiz e o centro da sua vida interior. O sentido profundo da sua filiação divina, vivido numa contínua presença de Deus Uno e Trino, levava-o a procurar em tudo a mais completa identificação com Jesus Cristo, a uma devoção terna e forte a Nossa Senhora e a S. José, a um trato habitual e confiado com os Santos Anjos da Guarda e a ser um semeador de paz e de alegria por todos os caminhos da terra.
Mons. Escrivá oferecera a sua vida, repetidas vezes, pela Igreja e pelo Romano Pontífice. O Senhor acolheu esta oferta e Mons. Escrivá entregou santamente a alma a Deus, em Roma, no dia 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho.
Em 1915 faliu o negócio do pai, que era um industrial de tecidos, e ele teve de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro trabalho. Nessa cidade, Josemaría apercebe-se da sua vocação pela primeira vez: depois de ver na neve umas pegadas dos pés descalços de um frade, intui que Deus deseja qualquer coisa dele, embora não saiba exactamente o que é. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote e começa a preparar-se para tanto, primeiro em Logronho, e mais tarde no seminário de Saragoça. Estuda Direito como aluno voluntário. O pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de Março de 1925 e começa a exercer o seu ministério numa paróquia rural e, depois, em Saragoça.
Em 1927 muda-se para Madrid, com autorização do seu bispo, com o objectivo de se doutorar em Direito. Aí, no dia 2 de Outubro de 1928, no decorrer de um retiro espiritual, vê aquilo que Deus lhe pede e funda o Opus Dei. Desde então começa a trabalhar na fundação, ao mesmo tempo que continua exercendo o ministério sacerdotal, especialmente entre pobres e doentes. Além disso, estuda na Universidade de Madrid e dá aulas para manter a família.
Quando rebenta a guerra civil encontra-se em Madrid, e a perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diversos lugares. Exerce o ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de ter atravessado os Pirenéus, fixa residência em Burgos.
Acabada a guerra, em 1939, regressa a Madrid e obtém o doutoramento em Direito. Nos anos que se seguem dirige numerosos retiros para leigos, para sacerdotes e para religiosos.
Em 1946 fixa residência em Roma. Faz o doutoramento em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações da Cúria Romana, membro honorário da Academia Pontifícia de Teologia e prelado honorário de Sua Santidade. De Roma desloca-se, em numerosas ocasiões, a diversos países da Europa - e em 1970 ao México -, a fim de impulsionar o estabelecimento e consolidação do Opus Dei nessas regiões. Com o mesmo objectivo, em 1974 e em 1975, realiza duas longas viagens pela América Central e do Sul, onde, além disso, tem reuniões de catequese com grupos numerosos de pessoas.
A Santa Missa era a raiz e o centro da sua vida interior. O sentido profundo da sua filiação divina, vivido numa contínua presença de Deus Uno e Trino, levava-o a procurar em tudo a mais completa identificação com Jesus Cristo, a uma devoção terna e forte a Nossa Senhora e a S. José, a um trato habitual e confiado com os Santos Anjos da Guarda e a ser um semeador de paz e de alegria por todos os caminhos da terra.
Mons. Escrivá oferecera a sua vida, repetidas vezes, pela Igreja e pelo Romano Pontífice. O Senhor acolheu esta oferta e Mons. Escrivá entregou santamente a alma a Deus, em Roma, no dia 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho.
Fonte: Evangelho Cotidiano
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
O poeta e o historiador
Uma coisa é escrever como poeta, e outra como historiador; o poeta pode contar ou cantar as coisas não como foram, mas como deviam ser, e o historiador há de escrevê-las, não como deveriam ser, mas como foram, sem acrescentar nem tirar à verdade a mínima coisa.
(Miguel de Cervantes Saavedra, no livro Dom Quixote).
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