sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Patriotismo!

Desabafo no Facebook do amigo Dr. Rafael Vitola Brodbeck, católico, Delegado de Polícia e um apaixonado pelo seu Rio Grande do Sul e pelo Brasil profundo. Suas palavras fazem despertar no coração um verdadeiro amor à Pátria. Um sentimento profundo e verdadeiro. Bem diferente da ojeriza, vulgarização, rejeição, deboche que nos impõe e a nossos filhos, os socialistas/comunistas (políticos, jornalistas, professores, etc) da atualidade.

Dr. Rafael Vitola Brodbeck.
Sonho com um Brasil patriota de verdade... A "redemocratização" de 85 conseguiu acabar com a pátria, acabar com o sadio ufanismo, acabar com o orgulho de pertencer a uma nação. Aliás, acabaram com a nação e a substituíram pelo Estado. Não servimos mais à pátria, servimos a uma burocracia estatal.
Copiamos dos EUA só o que o esquerdismo/liberalismo americano importa: ONGs, pró-gays, pró-aborto, putaria, verdes ecologicamente corretos, laicismo... Agora, as virtudes dos EUA nós não copiamos, como o patriotismo, o culto à história nacional, o apoio às forças armadas, o respeito aos policiais, o valor dos símbolos, a profundidade religiosa (a ponto de constar nas cédulas "In God We Trust" e se cantar "God bless America" nos eventos oficiais).
E isso que o Brasil não inventaria nada se "copiasse" isso dos EUA, porque ÉRAMOS patriotas. Lembro de estudar OSPB e Moral e Cívica no colégio. Lembro de paradas da juventude. Lembro de ser escoteiro orgulhoso do meu uniforme e ralar muito em acampamento (hoje, os escoteiros da maioria dos grupos da UEB são umas dondocas que não levam nem sua mochila, não ralam, não pagam apoio nem tem um fardamento, mas uma camiseta com jeans).
Lembro de ver livros dos meus pais contando a história dos VULTOS DA PÁTRIA. Lembro de ter selos em minha coleção filatélica com eventos históricos. Antigamente, se comemorava o 13 de Maio, o Dia do Fico, o Dia da Bandeira... Hoje é Dia "da Consciência Negra" e outras bobagens esquerdopatas.
Pobre nação a que não cultua sua história!
Ao menos o meu Rio Grande se escapa (UM POUCO), pois ainda temos orgulho de nosso 20 de Setembro e de nossos heróis, Bento Gonçalves, David Canabarro, General Neto, Gumercindo Saraiva, Gaspar Martins etc
O patriotismo brasileiro (das grandes paradas militares e estudantis, do estudo dos vultos, de saber de cor quem eram Osório, Tamandaré, Caxias, D. Pedro I e II, Princesa Isabel, D. João, Barroso) foi destruído. No seu lugar ficou o "patriotismo" alegrinho, descompromissado, sem conteúdo, fútil: o "patriotismo" de meramente se pintar de verde e amarelo na Copa, de chorar ao ouvir o hino (cuja letra, aliás, mal conhece), de desfraldar a bandeira só em jogo da Seleção ou no 7 de Setembro, de ser "crítico" (e isso significa desvalorizar nossos vultos, debochar da Família Imperial, como na diabólica "Quinto dos Infernos", e exaltar comunistas, assaltantes de banco, terroristas e desertores do Exército), o "patriotismo" do "samba, mulata e futebol", de achar que a grande contribuição cultural do Brasil é colocar mulher pelada na Sapucaí em fevereiro, em brincar de cidadão marchando contra a corrupção (mas sem mencionar Lula, Dilma, Zé Direceu, mensalão, dólar na cueca).
Poderíamos aprender com os americanos e com os argentinos, que desfilam até em honra das Malvinas, uma guerra que PERDERAM!!!!
No Uruguai, ao falar em Artigas, todos se emocionam. E aqui? Nos emocionamos com "Pelé, o Rei do Futebol", com "Lula, o Filho do Brasil", com "Ayrton Senna do Brasil"... Que triste! Claro que podemos ter admiração por ídolos do esporte, como na Argentina se venera o Maradona e como nos EUA se colecionam cards das estrelas do baseball, mas aqui pára nisso. Não vamos além. Podemos gostar do Pelé e do Senna (do Lula não, que é um oportunista que estaria em cana, se fosse nos EUA), poderíamos ter figurinhas, torcer, chorar, mas saber que, além desses, existiram pessoas que deram seu sangue à pátria, que lutaram e tomaram tiro e espadada pra defender a Terra de Santa Cruz. Duvido que um retardado de 15 anos hoje saiba quem foi Osório, quem foi Barroso, quem foi Tamandaré, quem foi Tiradentes, quem foi Bento Gonçalves, quem foi Caxias, quem foi a Princesa Isabel, quem foram os Andradas, quem foi Marcílio Dias, quem foi Joaquim Nabuco, o que fez de importante a FEB na II Guerra... Nada, somos uns boçais!
Para piorar, ainda criam o mito de que "o melhor do Brasil é o brasileiro" e que "o brasileiro não desiste nunca". Isso NÃO é patriotismo. Isso é ideologia. É repetir tanto uma idéia, mesmo contrária à realidade, para que essa seja moldada conforme aquela. Ora, o ladrão, o estuprador, o vagabundo que não trabalha, também são brasileiros, e nem por isso são o melhor. Temos que amar nossa história, nossas guerras, os atos heróicos, a firmeza de nossos antepassados, os colonizadores, os bandeirantes, os jesuítas, os índios, os negros, os brancos, os imigrantes, os que se uniram em Guararapes contra o inimigo holandês, os que defenderam o Rio contra os franceses, os que tombaram na Guerra do Paraguai, os conquistadores de Monte Castelo na II Guerra, o brio dos abolicionistas, os que defenderam nossa independência como Maria Quitéria, os corajosos como Princesa Isabel com sua Lei Áurea...
Não exaltamos nossa liberdade, exceto para distorcer seu conceito e associá-lo às idéias de esquerda.
Não exaltamos nossa história, exceto as páginas negras dos terroristas dos anos 60 e 70, hoje transformados em heróis com gordas indenizações pagas com nossos tributos.
Não honramos nosso hino nem nossa bandeira: apenas o cantamos e nos cobrimos com ela quando a Seleção joga.
Rimos dos soldados, achamos careta servir à pátria, tripudiamos de policiais civis e militares, achamos babaca acordar cedo no 7 de Setembro para assistir desfile. Nem mesmo a TV aberta passa o desfile mais...
PELA RESSURREIÇÃO DO BRASIL PROFUNDO E VERDADEIRO, ESSE QUE OS COMUNISTAS SEQUESTRARAM! PELO BRASIL QUE FOI TERRA DE SANTA CRUZ, E NÃO POR ESTE QUE EXPULSA CRISTO DOS TRIBUNAIS!