quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Médicos de Itajubá dizem "Não!" ao assassinato de inocente.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Selo Dominus Vobiscum 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Magistério da Igreja – Papa condena outra vez a Teologia da Libertação
O discurso foi pronunciado neste sábado (05/12/2009) ao grupo de Bispos do sul do país que se encontrava em Roma por ocasião da visita ad limina. Por ocasião desta visita, que acontece a cada cinco anos, os Bispos apresentam ao papa e à cúria romana um relatório a respeito de suas dioceses e ouvem do pontífice as orientações para seu futuro pastoreio.
“Grande sofrimento e grave perda de forças vivas” – conclui o sucessor de Pedro.
É favor veicular esta notícia através de sua lista de endereços, orkut e meios de comunicação disponíveis.
Fonte: Site "Christo Nihil Praeponere" do Padre Paulo Ricardo.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire é um plágio?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Apologética 2.0
O debate deve ser equilibrado (mas informal) e fazer uso da Revelação (Tradição apostólica + Bíblia), como ensinada pelo Magistério e vivida pelos Santos.
As quatro tendências internas da Igreja na atualidade (progressistas, carismáticos, neo-conservadores e tradicionalistas) são bem vindas para debater nos termos indicados.
Temas culturais e de cristianismo e religião comparada (visando uma formação humanística) podem ser abordados numa perspectiva não-teológica.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Regional Sul I da CNBB contra o Aborto
Novo documento da Santa Sé contra os abusos na Missa
Conversão de anglicanos… Não são quaisquer fiéis!
domingo, 4 de outubro de 2009
O drama e a trama do “Tombamento de Nhá Chica”
Escrito por Coordenação de Pastoral |
Qui, 25 de Junho de 2009 13:56 |
Não sei se chegou ao conhecimento dos nossos internautas o problema que ocorreu no Santuário da Conceição, em Baependi, com inusitada decisão do prefeito daquela localidade, Dr. Cláudio de Carvalho Rollo, de tombar como patrimônio histórico municipal os restos mortais da Serva de Deus Nhá Chica e todos os seus pertences, guardados com imensurável esmero pelas Irmãs Franciscanas do Senhor há 55 anos.
Curiosamente, esta iniciativa ocorreu no contexto da Festa dos 114 anos da morte de Nhá Chica, quando muito trabalho ocupa as irmãs e todos os voluntários e funcionários da Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) e toda a Paróquia de Santa Maria de Baependi, ao mesmo tempo em que multidões de peregrinos não encontram na cidade lugar adequado para estacionar seus ônibus e mesmo carros, não encontram serviço de alimentação adequado, tendo que se deslocar para o município vizinho de Caxambu, não encontram sanitários em quantidade necessária, ou seja, não encontram tudo aquilo que uma prefeitura preocupada com o seu tesouro, as pessoas que buscam a Serva de Deus, deveria minimamente dispor.
Fato que não ocorre ao interno da ABNC, que depois de muitas adaptações dispõe de banheiros, serviços de restaurante e lanchonete, dentro de suas possibilidades, além de uma incomparável acolhida familiar aos romeiros.
Não tardou, contudo, que recebêssemos, de uma maneira autoritária, o decreto de tombamento assinado pelo referido prefeito. Canais de televisão foram chamados pela prefeitura para fazer uma cobertura, levando a notícia do “Tombamento de Nhá Chica” para além dos limites do município.
Diante disto, as Irmãs tiveram de tomar providências. Panos pretos foram colocado nas janelas e portas do Santuário, para manifestar “luto”. Muitas família da cidade foram solidárias ao Santuário e aderiram à mesma prática. Nesta hora um abaixo assinado já estava sendo feito.
Tentativas de diálogo foram feitas, todas ineficazes.
Planejou-se, então, uma caminhada de fé, uma caminhada orante pelas ruas da cidade, levando até a prefeitura o abaixo assinado. Aos poucos, os argumentos foram sendo elaborados e esclarecidos em conversar com padres que são advogados, teólogos e postuladores de causas em Roma.
Concluíram-se, então, quatro pontos para a contestação do Tombamento:
- a Santa Sé tem a Custódia do Servo de Deus. Logo um poder público não terá esta obrigação e isso poderá vir a interferir negativamente no processo de Beatificação.
- a Igreja é independente do Estado (Constituição Federal, art. 19). Logo, se o bispo disse não, é não. O decreto do bispo anula o do prefeito.
- tombar restos mortais é algo inédito na História. É tocar no sagrado, na experiência de fé do povo.
- a ação de ignorar os documentos de contestação, enviados pelas irmãs, foi um ato de total desrespeito à autoridade episcopal, total desrespeito às Irmãs Franciscanas do Senhor, que há 55 anos zelam pelo Santuário e por tudo o que Nhá Chica possuía e hoje possui, talvez com um zelo maior do que temos pela nossa casa.
Dia 23 de junho de 2009, às 15 horas, realizou-se a caminhada orante. Estiveram presentes cerca de 3 mil pessoas. As irmãs substituíram os panos pretos por brancos. Esteve presente o bispo, com o seu hábito franciscano, acompanhado de alguns seminaristas, o pároco, Pe. José Roberto de Souza, Pe. Geraldo Ernesto, vigário, Pe. Carlinhos, coordenador dos presbíteros, Pe. Ednaldo Barbosa, pároco de Cruzília e o diácono Antônio Carlos, Pe. Douglas, pároco de Caxambu, Pe. Jair, de Carrancas, com pessoas da comunidade, o prefeito e vereadores, Pe Afonso, pároco de Conceição do Rio Verde e Vigário da Forania Serva de Deus Nhá Chica. A caminhada pacífica e orante culminou na prefeitura onde foi entregue o abaixo assinado, que totalizou 8 mil assinaturas.
A caminhada não parou aí. Voltou, cantando e rezando, até o Santuário. Enquanto isso, o Juiz assinava uma liminar contra o decreto do Prefeito. Ao fim da caminhada foi comunicada ao povo a assinatura da liminar, o que provocou uma euforia sem precedentes. O amor a Nhá Chica era visível.
Não faltaram aqueles que fizeram deste impasse uma briga partidário-eleitoral. Mas, por parte da Igreja, em nenhum momento foi este o tom. Pelo contrário, é preciso que fique claro que, quem quer que governe os bens temporais não pode pretender arvorar-se sobre os bens espirituais da Igreja e do povo de Deus.
Como se não bastasse tudo isso, na véspera, os juízes do TRE-MG, na sessão da segunda-feira (22), por cinco votos a zero, cassaram os diplomas do prefeito e do vice da cidade de Baependi, Cláudio de Carvalho Rollo e Márcio Augusto Nardy Neves, por abuso de poder político. A decisão veio confirmar a sentença de primeira instância que, no ano passado, cassara os diplomas de ambos e declarara sua inelegibilidade por três anos.
Segundo a representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral, o prefeito, candidato à reeleição, teria feito a doação de diversos lotes com fins eleitoreiros. O relator do caso, juiz Renato Prates, ao analisar o Recurso Eleitoral 5261, entendeu que a doação de lotes foi, de fato, em desacordo com a lei eleitoral.
Para a Procuradoria Regional Eleitoral, que se manifestou pela cassação dos eleitos, restou configurado o abuso de poder político, já que o prefeito se utilizou do cargo para comprometer a lisura e normalidade do pleito em seu próprio benefício. "Com isso, o candidato infringiu o artigo 22 da Lei Complementar 64/90, e, por isso, deve receber a sanção de cassação de seu registro e sua inelegibilidade por três anos a partir das eleições de outubro de 2008", avaliou o procurador, José Jairo Gomes. Os eleitos permaneceram no cargo graças a uma decisão do TRE em dezembro de 2008.
Aguarda-se agora, tempos de paz e serenidade, para esta vetusta paróquia de nossa diocese, guardiã do rico tesouro da Serva de Deus Nhá Chica. E espera-se que as prefeituras de nossos municípios, ávidas por verbas conquistadas com o tombamento de nossas Igrejas e outros bens, mas nunca destinadas à sua manutenção, revejam o seu posicionamento e sua atitudes, muitas vezes astutas como as serpentes, porém sem a simplicidade das pombas.
Fonte: http://www.diocesedacampanha.org.br/pagina-inicial/39-pagina-inicial/232-o-drama-e-a-trama-do-tombamento-de-nha-chica.htmlterça-feira, 22 de setembro de 2009
Sacerdotes não devem participar da política
Papa recorda que sacerdotes não devem participar da política
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Tampouco os leigos podem assumir as funções de um presbítero
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CASTEL GANDOLFO, quinta-feira, 17 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Os sacerdotes devem favorecer a unidade e a comunhão de todos os fiéis e, por isso, devem manter-se afastados da política, que é um campo de ação dos leigos, considera Bento XVI.
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Assim o afirmou nesta quinta-feira, ao acolher o segundo grupo de bispos brasileiros, procedente da Região Nordeste, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, por ocasião de sua visita ad limina apostolorum.
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O Papa dedicou toda a sua intervenção a prevenir contra a “secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos”, além de insistir em que a figura do sacerdote na Igreja é insubstituível.
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“O aprofundamento harmônico, correto e claro da relação entre sacerdócio comum e ministerial constitui atualmente um dos pontos mais delicados do ser e da vida da Igreja”, sublinhou o Papa.
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“É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos.”
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O Papa admitiu que o número escasso de sacerdotes é um problema importante, especialmente nestas regiões, onde a atenção pastoral “deve ser organizada com poucos presbíteros”, mas acrescentou que esta situação “não deve ser considerada normal ou típica do futuro”.
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Por outro lado, afirmou, “a falta de presbíteros não justifica uma participação mais ativa e numerosa dos leigos. Na verdade, quanto mais os fiéis forem conscientes de suas responsabilidades na Igreja, mais se sobressairá a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote”.
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Recordou aos bispos que este Ano Sacerdotal supõe uma boa ocasião para refletir sobre o exemplo do Santo Cura de Ars.
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“Ele continua sendo um modelo atual para vossos presbíteros, especialmente na vivência do celibato como exigência do dom total de si mesmos, expressão daquela caridade pastoral que o Concílio Vaticano II apresenta como centro unificador do ser e do agir sacerdotal.”
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Neste sentido, o Papa explicou quão necessário é buscar mais vocações, como também que “os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão”.
Também é importante que os presbíteros “vivam com coerência e plenitude a graça e os compromissos do Batismo”, que celebrem a Missa e rezem o ofício divino diariamente.
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“Deveis concentrar os esforços em despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis para as vossas dioceses, ajudando-vos mutuamente, para que todos disponham de presbíteros melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis”, concluiu o Papa.
Fonte: agencia Zenit (http://www.zenit.org/article-22694?l=po
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O Domingo_06/09/09
Incrível os malabarismos que fazem os adeptos da teologia da libertação para impor sua visão marxista e materialista do Evangelho. No tal comentário, o sujeito diz:
"...Jesus fez uma coisa muito bonita no Evangelho de hoje? Curou um homem que não escutava e, por não escutar, também não falava bem. Era um homem excluído da sociedade. Estava completamente dependente da boa ação das pessoas. Jesus deu-lhe nova possibilidade de viver, denunciando as injustiças e anunciando a salvação."
Li e reli o Evangelho do dia e até agora não achei de onde o comentarista tirou que o surdo era excluído. Também não encontrei nenhuma denuncia de injustiça proclamada por Jesus.
O que encontrei foi exatamente o contrário:
1.O deficiente auditivo foi levado até Jesus por outros homens. Estes intercederam ao Salvador para que curasse o surdo. Se fosse excluído, não teria ninguém por ele. O que não é o caso.2.Jesus recomendou com insistência para que não contassem a ninguém. Se Jesus estivesse "denunciando" alguma coisa, não faria o oposto? Se quisesse denunciar alguma coisa, teria Jesus incentivado as pessoas a irem e contar a todos o que havia acontecido. Que injustiças estavam sendo cometidas, blá-blá-blá, etc.
O que mais me preocupa é que este tipo de discurso, vem sendo aberta e descaradamente vomitado sobre nossas crianças. Distorção do Evangelho em nome de uma "teologia" política, igualitária, marxista e herege. Mansamente nossos filhos estão sendo educados socialistamente. Esta ação praticada pelas escolas, ainda dá para entender, mas no folheto da Santa Missa, é no mínimo aberração. Total afronta ao Santo Papa, ao Magistério e à Tradição.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
D. Athanasius Schneider, O.R.C., bispo auxiliar de Karaganda no Cazaquistão, nasceu em 1961, no Quirguistão (Ásia Central), para onde seus pais haviam sido deportados e onde foram obrigados a trabalhos forçados. Desde antes de sua sagração episcopal tem se empenhado na construção de uma catedral em Karaganda que pretende dedicar a Nossa Senhora de Fátima.
No presente vídeo, Sua Excelência narra fatos edificantes e nos dá uma atualização da sua obra "Dominus Est" (publicada em sua versão original em italiano pela Libreria Editrice Vaticana), que foi lançada no nosso país no mês de maio pela Editora Raboni (http://www.raboni.com.br).
"Dominus Est" para download, Edições Boa Nova:
www.edicoesboanova.com/site/php/livros_detail.php?idx=38
terça-feira, 9 de junho de 2009
O HINO PONTIFÍCIO
LETRA EM PORTUGUÊS
Ó Roma eterna, dos Mártires, dos Santos!
Ó Roma eterna, acolhe nossos cantos!
Glória no alto ao Deus de majestade!
Paz sobre a terra, justiça e caridade.
A ti corremos, angélico Pastor,
Em ti nós vemos o doce Redentor.
A voz de Pedro, na tua o mundo escuta,
Conforto e escudo de quem combate e luta.
Não vencerão, as forças do inferno,
Mas a verdade, o doce amor fraterno.
Salve, salve Roma, é eterna a tua história,
Cantam-nos tua glória monumentos e altares!
Roma dos Apóstolos, Mãe e Mestra da verdade,
Roma, toda a Cristandade, o mundo espera em ti.
Salve, salve Roma, o teu sol não tem poente!
Vence refulgente, todo erro e todo mal!
Salve, salve Roma, o teu sol tem poente!
Vence refulgente, todo erro e todo mal!
Salve, Santo Padre, vivas tanto ou mais que Pedro!
Desça qual mel do rochedo, a benção paternal!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Carta de Pe. Lodi a Dom Fernando Figueiredo.
sábado, 23 de maio de 2009
Santa Rita de Cássia Santa dos Impossíveis e Advogada das Causas Perdidas
Entretanto, uma grande tristeza toldava-lhes a alma, pois não tinham filhos. Apesar de já estarem avançados em anos, continuavam rogando aos Céus para que lhes fosse concedido um herdeiro. Essa fé inabalável foi agradável a Deus, que atendeu o pedido renovando em favor desse casal o milagre que havia operado outrora com Sant’Ana e Santa Isabel. Mais ainda: um anjo apareceu à feliz futura mãe, comunicando-lhe que daria à luz uma filha, que seria muito amada de Deus e estimada por sua eminente virtude. Os pais deveriam dar-lhe o nome de Margarida (em italiano, Margherita). Com o diminutivo Rita, a futura Santa seria conhecida universalmente.
Conta-se que, quando a recém-nascida estava no berço, um enxame de abelhas brancas como a neve girava em torno de seus lábios, como se fossem flores das mais perfumadas.
Com tais sinais de predestinação, a infância e adolescência de Rita só poderiam ser de uma inteira conformidade com a vontade de Deus.
Matrimônio forçado e infeliz
Aos 12 anos Rita já era uma adolescente de coração nobre, generoso e compassivo, de entendimento vivo, sólido, penetrante e perspicaz. Nessa idade resolveu fazer voto de virgindade. Mas seus pais, embora virtuosos, tinham olhares mais mundanos. Temendo que eles logo faltassem, deixando sozinha essa filha tão longamente desejada, resolveram casá-la com um muito bom partido. Rita relutou muito em aceitar essa idéia, que ia contra seus mais profundos desejos, mas foi inspirada pelo Senhor a submeter-se à vontade dos pais, pois Deus queria que ela se santificasse em todos os estados de vida. Portanto, também no de casada.
Ora, o esposo escolhido para Rita foi Paulo Ferdinando, nobre, rico, poderoso, mas de gênio insuportável, irascível e incontinente. Apesar de a jovem esposa procurar fazer-lhe sempre a vontade e o tratar com a mais extrema docilidade, ele a maltratava com palavras e mesmo com agressão física.
Rita tudo suportava com espírito sobrenatural, sendo assistida em suas angústias pelos três santos de que era mais devota: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau Tolentino. Eles a incentivavam a carregar com paciência sua cruz, oferecendo tudo pela conversão do marido.
Conversão e morte do marido
O martírio de Rita durou 12 anos. Tocado enfim pela tão heróica virtude que via em sua esposa, Paulo começou a mudar. De colérico, altivo, soberbo e dissoluto, passou a ser modesto, humilde, casto e virtuoso.
Agradecendo muito a Deus, Rita esforçou-se então para incentivar o marido e os dois filhos, que a Providência lhe dera, a progredirem na senda da virtude.
Entretanto, não há felicidade completa nesta terra. Paulo Ferdinando foi assassinado por inimigos políticos, a quem ele outrora havia ofendido. Foi um choque tremendo para Rita, que procurou por orações e obras meritórias sufragar a alma do marido.
Como viúva, Rita foi também um modelo, a exemplo do que fora como virgem, esposa e mãe. Dedicou-se de corpo e alma a seus dois filhos, suplicando-lhes continuamente que perdoassem os assassinos do pai, e que não procurassem vingança.
Mas eles, logo após a adolescência, juraram vingar o horrendo crime. De nada valeram os pedidos e as lágrimas da mãe. Esta, então, tomou uma resolução heróica: pediu a Deus que, se eles persistissem nesse intento e fossem ofendê-Lo com tal pecado, que lhes fosse tirada a vida. E foi ouvida. Um após o outro, os dois filhos morreram com todos os auxílios da Religião, perdoando os assassinos.
Entrada milagrosa no convento
Desfeitos todos os laços que a prendiam à terra, Rita podia agora realizar seu sonho primeiro, de consagrar-se inteiramente a Deus num convento. Procurou o de Santa Maria Madalena, da Ordem de Santo Agostinho, seu patrono, e pediu admissão. Mas esta casa religiosa não recebia viúvas. Ela insistiu mais duas vezes, e nas duas foi recusada.
Resolveu então transformar sua casa num lugar de retiro, onde pudesse viver inteiramente isolada, como a mais observante das eremitas.
Num dia em que rezava fervorosamente em sua casa, ouviu batidas na porta. Quando a abriu, viu seus protetores São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que lhe disseram: “Vem, já é tempo de que entres no mosteiro no qual foste tantas vezes recusada”. Transportando-a pelos ares, fizeram-na entrar, apesar de todas as portas e janelas estarem fechadas. As freiras, diante desse milagre, viram que era vontade de Deus que Rita fosse uma delas. E a receberam de todo o coração.
Rita começou seu noviciado como a mais fervorosa das noviças. Embora procurando fugir de toda singularidade, cumpria eximiamente todos os pontos da regra.
Para provar sua obediência, a superiora mandou que regasse todos os dias um tronco seco de videira. Com a maior simplicidade ela desincumbia-se da tarefa, até que um dia, milagrosamente, o tronco germinou e dele nasceu a parreira que até nossos dias se pode ver no convento de Cássia. As religiosas enviavam cachos de uvas dessa parreira ao Santo Padre.
Em sua testa, um espinho da Coroa de Espinhos
Certo dia, ouvindo as palavras de Nosso Senhor no Evangelho, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, entrou em êxtase e compreendeu o significado mais profundo dessas palavras.
Outra vez, ouvindo um sermão de São Tiago das Marcas sobre a coroação de espinhos, sentiu uma tal compunção, que pediu a Nosso Senhor a graça de participar, pelo menos um pouco, desse divino mistério. No mesmo instante, sentiu uma violenta dor na cabeça, como se esta fosse pressionada por espinhos. E viu sair do crucifixo diante do qual rezava um raio de luz dirigido à sua testa, sentindo nela penetrar um agudo espinho. Este provocou tão repugnante chaga, que exalava mau odor, e dela saíam mesmo vermes que escorriam pela face da Santa.
Isso fez com que Rita vivesse os últimos 15 anos de sua vida isolada das outras irmãs e mais entregue à contemplação. Só uma vez desapareceu milagrosamente tal chaga. Foi quando ela quis ir a Roma com as outras irmãs, para ganhar um jubileu, e sua Superiora não o quis permitir por causa do mau odor que desprendia sua chaga. Ela rezou, e a chaga fechou-se sem deixar mesmo cicatriz. Logo que voltou ao seu convento após a viagem a Roma, a chaga reabriu-se e permaneceu até sua morte.
Entretanto, a fama da santidade de Rita extravasou os muros do convento, e muita gente vinha para vê-la. Ela previa os acontecimentos, tinha entendimento dos mais recônditos mistérios e operava milagres.
Nos últimos quatro anos de sua vida, padeceu dolorosa enfermidade, durante a qual demonstrou, em meio às dores, tranqüilidade e paciência inalteráveis. Nesse período, operou-se um milagre que se tornou universalmente conhecido. Uma amiga, que a foi visitar, perguntou-lhe se queria algo. Rita respondeu que gostaria muito de receber uma rosa e uns figos do jardim de sua antiga propriedade em Roccaporena. Estava-se no maior rigor do inverno europeu, quando a natureza parece morta. Embora estranhando muito tal pedido, a amiga foi ao citado jardim e, maravilhada, viu bonitas rosas e uma figueira carregada de frutos, que colheu e levou à Santa.
“Vida” post-mortem de Rita de Cássia
Rita entregou sua alma a Deus no dia 22 de maio de 1456. Pode-se dizer que então começou sua pós-vida.
Imediatamente depois de sua morte, os sinos de todas as igrejas de Cássia começaram a tocar por si mesmos, enquanto uma fragrância sobrenatural invadiu todo o convento. Seu corpo parecia rejuvenescido, sua face brilhava. A chaga de sua testa, tão repugnante antes, emitia raios como se fosse uma estrela.
Rita de Cássia foi beatificada no dia 2 de outubro de 1627. Nesse dia, celebraram-se em Cássia solenes cerimônias. Porém, na procissão que se formara, ocorreu viva discussão entre clérigos seculares e religiosos sobre quem devia ter a precedência. Nesse momento, em presença de milhares de peregrinos, o corpo de Rita abriu os olhos, que refulgiram como o de pessoa viva. Os gritos de “milagre!”, “milagre!” fizeram com que a disputa terminasse. Ela foi canonizada em 1900, por Leão XIII.
Outro milagre foi a conservação de seu corpo até nossos dias. Até pelo menos o início do século XX — passados, portanto, mais de quatro séculos de sua morte — no dia de sua festa, o corpo da Santa levantava-se do fundo do relicário onde está, até a superfície da grade do coro das religiosas. Notou-se também que, de tempos em tempos, o corpo muda de posição. Por exemplo, em 1926, sua face, que estava voltada para aqueles que a ela dirigiam suas preces, moveu-se, passando a olhar para o Céu.
fonte: Revista Catolicismo
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Padre de 80 anos é preso nos EUA por protestar contra o aborto.
sábado, 2 de maio de 2009
Simbolismo da Tiara Papal
Os autores dão vários significados para as três coroas. Sendo que todos se referem a um triplo poder.
O significado das três coroas evoluiu no decorrer da história. Tradicionalmente, o triplo poder (militar, civil e religioso) era igualmente exprimido por três títulos:
A maioria dos autores dão esta explicação:
Sacerdote: (bispo de Roma)
Fonte: http://dominusvobis.blogspot.com/
terça-feira, 28 de abril de 2009
Salvem a Liturgia!
domingo, 26 de abril de 2009
Pensamento
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Gilbert Keith Chesterton (1874 1936)
No entanto, apesar das suas habilidades literárias, Chesterton considerava-se acima de tudo um jornalista. Escreveu mais de 4000 artigos, entre os quais trinta anos de colunas semanais para o Illustrated London News e treze anos de colunas semanais para o Daily News, além dos textos diversos que redigiu para o seu próprio jornal, oG.K.’s Weekly. (Para se ter uma idéia, 4000 artigos equivalem a escrever um artigo por dia, todos os dias, durante onze anos. Se isso não o impressiona, tente fazê-lo, não digo por onze anos, mas por algumas semanas. E lembre se: os artigos devem ser todos bons, tão divertidos quanto profundos, e ainda por cima devem poder ser lidos com proveito daqui a cem anos.)
Chesterton movia se com igual desembaraço em crítica literária ou social, História, Política, Economia, Filosofia e Teologia. O seu estilo é inconfundível, sempre marcado pela humildade, pela consistência, pelo paradoxo, pela sagacidade e pelo encanto. Os seus escritos continuam tão atuais e permanentes hoje como no momento em que surgiram, apesar de muitos deles terem sido publicados pela primeira vez em jornais.
O homem que compôs frases tão perfeitas e profundas como "Não é que o ideal cristão tenha sido testado e considerado insuficiente; foi considerado difícil demais e deixado de lado sem testar" ("The Christian ideal has not been tried and found wanting; it has been found difficult and left untried"), media 2,09 metros de altura, pesava uns 140 quilos e costumava ter um charuto na boca. Passeava usando uma capa, um chapéu amarrotado, minúsculos óculos na ponta do nariz e uma bengala na mão, soprando alegremente o seu bigode. E quase sempre não tinha a menor idéia de onde ou quando era o seu próximo compromisso.
Esse foi o homem que, solicitado a escrever um livro sobre São Tomás de Aquino, pediu à secretária que retirasse uma pilha de livros de São Tomás da biblioteca, abriu o primeiro, folheou o do começo ao fim, fechou o e começou a ditar a obra sobre o santo teólogo. E, ao contrário do que esperaríamos, não lhe saiu um livro qualquer.
Os seus escritos foram aplaudidos e elogiados por Ernest Hemingway, Graham Greene, Evelyn Waugh, Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Karel Capek, Marshall McLuhan, Paul Claudel, Dorothy L. Sayers, Agatha Christie, Sigrid Undset, Ronald Knox, Kingsley Amis, W.H. Auden, Anthony Burgess, E.F. Schumacher, Neil Gaiman e Orson Welles, para só citar alguns poucos. E T.S. Eliot afirmou que Chesterton "merece o direito perpétuo à nossa lealdade".
Chesterton debateu de forma eloqüente todas as variadas ideologias surgidas no século XX: o materialismo, o determinismo científico, o relativismo moral e o agnosticismo invertebrado. Além disso, combateu tanto o socialismo quanto o capitalismo, mostrando porque ambos têm sido inimigos da liberdade e da justiça na sociedade moderna.
Mas a que coisas ele era favorável? O que defendia? Defendia o homem comum e obom senso. Defendia o pobre. Defendia a família. Defendia a beleza. E defendia a Cristandade e a Fé Católica. Temas que não andam muito em voga nas salas de aula, na mídia ou no debate público. E é provavelmente por isso que ele é desprezado. O mundo moderno prefere escritores que sejam esnobes, que tenham idéias exóticas e bizarras, que glorifiquem a decadência, que ridicularizem os católicos, que neguem a dignidade dos pobres e que digam que liberdade não implica nenhuma responsabilidade.
Mas, mesmo que Chesterton já não seja ensinado nas escolas, você não pode considerar se educado enquanto não ler o Chesterton completo. Além disso, ler todo o Chesterton é por si só uma educação quase completa. Chesterton é realmente um professor, e dos melhores. Ele não irá somente surpreendê lo. Não irá operar apenas o prodígio de fazer você pensar. Ele irá mais além: fará você rir.
Presidente da American Chesterton Society